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Proteção Civil da Covilhã intensifica combate à vespa asiática

  • Da redação
  • 12 de fev.
  • 2 min de leitura

O Serviço Municipal de Proteção Civil da Covilhã procedeu à inativação de 348 ninhos de vespa asiática no Concelho em 2024, um número ligeiramente abaixo do registado em 2023, quando foram detetados e eliminados 368 ninhos. A estratégia de combate implementada pelo município tem como objetivo contribuir para evitar uma maior disseminação desta espécie invasora no território, num esforço contínuo que tem permitido dar resposta aos casos reportados em média nas primeiras 24 horas.


No âmbito desta estratégia, o Serviço Municipal de Proteção Civil também tem reforçado as ações de sensibilização, informação e controlo, nomeadamente com a distribuição de armadilhas, para tentar capturar o máximo possível de vespas fundadoras e evitar o aumento de ninhos.

Foi ainda criada uma plataforma própria para fazer o registo de todos os casos identificados, o que permite saber com exatidão os locais onde há casos identificados, podendo-se assim agir em conformidade com a progressão da situação.


Os números de 2024 mostram que a União de Freguesias de Covilhã e Canhoso e a Freguesia do Tortosendo foram as duas zonas do Concelho com mais casos registados, respetivamente 78 e 48 ninhos, o que somado representa 36% do total de ninhos detetados. Com um ninho reportado em cada uma, as Freguesias de São Jorge da Beira e Sobral de São Miguel foram as que tiveram menos situações.

 

Alerta

Em caso de avistamento de um ninho de vespa asiática, deve ser contactado o Serviço Municipal de Proteção Civil, que tem uma equipa profissional e os meios adequados para proceder à inativação dos ninhos. “Nunca se deve tentar exterminar ninhos por meios próprios, pois, se o procedimento não for feito de forma adequada, pode levar à multiplicação de ninhos”, alerta o coordenador municipal de Proteção Civil, Luís Marques.

A vespa asiática é uma espécie invasora que representa um grave risco para o ecossistema local. Esta espécie predadora, cuja proliferação tem vindo a aumentar no território nacional. É considerada afeta a biodiversidade, uma vez que se alimenta de abelhas e outros insetos polinizadores, comprometendo a polinização de plantas e a produção agrícola.

 

Alergias

As vespas asiáticas não são particularmente mais perigosas para o ser humano do que outras espécies, como as vespas europeias. Um dos perigos, entretanto, são as reações alérgicas que podem ser causadas. Em alguns casos, a reação pode levar a um choque anafilático que, se não for rapidamente tratado, pode resultar em morte.


  • A vespa asiática tem um caráter substancialmente agressivo. Ao sentir os ninhos ameaçados, o inseto reage em grupo com o objetivo de atacar o agressor. Podem inclusive perseguir até algumas centenas de metros.

  •  O comprimento do ferrão da vespa velutina é capaz de atingir os vasos sanguíneos superficiais.

  • A quantidade de veneno injetado e o facto de o ataque ser efetuado em grupo também multiplicam a quantidade de potenciais picadas e, consequentemente, aumentam o veneno injetado.

  • Existe uma probabilidade acrescida de contacto com humanos, dada a crescente presença desta espécie em zonas urbanas.


Esta espécie pode ser muito perigosa em caso de picadas repetidas ou quando as pessoas envolvidas são alérgicas ao seu veneno, o que pode levar a sintomas graves e, no pior dos casos, a um choque anafilático.







 

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